31 de agosto de 2016

Em pulgas


Os miúdos são tão barulhentos, enchem o espaço, tomam conta da nossa casa e da nossa vida. Quando tenho uns (muito raros) dias sem eles aprecio o silêncio da casa, poder ler um livro tranquilamente, aproveitar o tempo para mim. Faz-me tão bem!

Na verdade as saudades vão num crescendo frenético. Depois da tranquilidade inicial, começo a sentir a falta da presença deles. Começo a achar estranho a arruação do quarto, da casa em geral. Ao telefone dizem estar cheios de saudades, apesar de estarem a ter as férias da sua vida. Com tios e uma casa cheia de primos e primas. Acordam juntos, comem juntos, estão na praia juntos. Uma animação imparável. O campo de férias dos seus sonhos. As fotografias que me vão chegando fazem-me ter a certeza que estes serão alguns dos momentos da infância que guardarão na memória para sempre.

Estão mesmo quase a chegar. Conto as horas, os minutos e os segundos para o reencontro. Sei que em breve os posso abraçar, estrafegar e beijar como se não houvesse mais amanhã.


1 comentário:

  1. Como percebo...temos de deixá-los ir...sabemos que estão bem, felizes a criar memórias inesquecíveis , a ganhar asas....mas que falta fazem que coração apertado que ansiedade sem controle....e até que cheguem será em crescendo...Um dia teremos de nos preparar para voos mais longos ...e outras esperas...mas até lá que bom apertá-los nos braços e no coração à chegada! Beijinhos amiga

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Digam de vossa justiça!

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