7 de fevereiro de 2016

Quando já não querem mascarar-se aos bonecos do costume


Os miúdos crescem e deixam de querer mascarar-se aos heróis do costume.
Dão largas à imaginação e pedem-nos uma máscara à medida.
- Mamã, este Carnaval quero mascarar-me de agente secreto.
- E como é o agente secreto?
- Tem camisa branca, gravata e óculos escuros. Ah! E calças pretas e casaco preto.

Foi como quando eu era miúda e não havia lojas cheias de fatos de Carnaval manhosos. Atirámo-nos às gavetas, roupeiros e acessórios de mãe e pai!

Umas calças azuis escuras e camisa azul clara (dele), uma gravata preta (do pai), um blazer preto (meu), a que tive de coser as mangas pelo meu cotovelo para chegar ao pulso dele, e voilá!

Acrescentamos uns óculos escuros pretos (meus) e lá foi o rapaz fazer o enorme sucesso de ser o único agente secreto da escola!

É isto que gosto do Carnaval, construir máscaras com as peças que temos em casa. Mascarar-nos do que a nossa imaginação se lembrar.

O Carnaval da minha infância era assim. Mascarava-me sempre de algo diferente, com as roupas e acessórios que a minha avó arranjava.

Vocês também se mascaravam em criança? Continuam a tradição com os vossos filhos?




2 comentários:

Digam de vossa justiça!

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