9 de junho de 2013

A Liberdade na Internet e o Novo Paradigma de Partilha de Conhecimento.

Quando li esta notícia, percebi que não estou sozinha.
Rick Falkvinge, fundador do primeiro partido pirata do mundo, na Suécia, defende que “A criatividade é hoje mais lucrativa que nunca. Os artistas não têm nenhum problema com a liberdade na rede, quem tem problemas são os distribuidores”.
Eu gostava de ver maior liberdade de partilha na Internet. Gosto de tornar pública muita coisa, como se pode ver neste blog mas também nas minhas contribuições para a Wikipedia e WikiMedia. Gostava de deixar algo às gerações futuras e não tenho problema em oferecer fotografias que tiro a toda a comunidade, colocando-as na WikiMedia. Já tenho algumas. Também ajudo a desenvolver conteúdos para a Wikipedia pois considero importante a construção de uma biblioteca pública, de acesso livre a toda a comunidade. Independentemente do dinheiro que se possa ganhar ou não com conteúdos, os que estiverem na Wikipedia irão possivelmente continuar a existir ao longo do tempo. Considero isso um contributo para o Conhecimento da Humanidade. Uma das características que diferencia o Homem dos animais, é a partilha de conhecimento escrito, gravado em texto ou imagem, fixa ou animada. O que escrevemos, o que pensamos hoje, poderá ser consultado pelos nossos netos e bisnetos daqui a imensos anos. Dá que pensar.
Imagino os meus filhos, daqui a uns anos, quando eu já não andar por cá, poderem ler o que penso e sinto hoje. Para mim isto é uma herança incomparável a qualquer outra.
Podemos conhecer os feitos dos nossos avós. Datas de casamento e óbito. Dificilmente conhecemos o que pensavam. Com a nossa geração tudo será diferente. De certa forma tenho um certo prazer em fazer parte dessa mudança. É bom saber que faço parte de uma geração pioneira em deixar um legado de conhecimento, de sentimentos na primeira pessoa para as gerações seguintes.
E vocês, o que pensam sobre isto?

4 comentários:

  1. A mim faz-me imensa comichão aquelas pessoas que sabem mas não ensinam, que guardam tudo para si, que quando têm de mostrar/emprestar ficam com urticária, nunca largam e não deixam ninguém ver.
    Contribuir para o conhecimento de todos não é dar a conhecer os nossos segredos intimos e pessoais. Há quem confunda isso.
    Bjs

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    1. Verdade Nany. Mas partilhar não tem de ser revelar segredos, até porque um segredo revelado publicamente deixa de ser segredo!
      :)

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  2. As gerações anteriores também escreviam. Chamavam-lhes cartas e livros- Tinham/têm uma vantagem: ficam para a posteridade. Aquilo que aqui escrevemos pode a qualquer momento ser apagado pelo gestor de serviço ao servidor. E, aquilo que escrevemos, pode facilmente ser alterado/adulterado por esse mesmo gestor, sem apelo nem agravo.

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    1. Paulo, muito obrigada por partilhar o seu ponto de vista.
      Claro que sei que as gerações anteriores escreviam cartas e livros. Mas quantos escreviam livros? E as cartas eram usadas para que fins? Cartas de condolências? Postais de férias? cartas um pouco mais extensas a partilhar detalhes da vida a familiares que estavam geograficamente mais distantes?
      São raros os casos, tirando alguns escritores que ficaram na história, que escreviam cartas com os seus pensamentos, pontos de vista sobre o mundo que os rodeava.

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Digam de vossa justiça!

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