Tenho de tirar o chapéu a Cavaco Silva. Graças ao nosso presidente, afinal não serei presumivelmente culpada de crimes que não cometo.
Não efectuo cópias de música e filmes para dispositivos de armazenamento. Num mundo cada vez mais acessível já não precisamos de fazer cópias de nada.
Mas na verdade tiro fotografias. Tiro muitas fotografias aos meus filhos. No telemóvel, na máquina fotográfica reflex que teimo em usar.
Seria muito injusto ter de pagar taxas referentes à cópia privada, uma vez que não efectuo cópia privada. Seria tão injusto que as deixaria de pagar. Teria de comprar os meus cartões de memória de telefone e máquina fotográfica noutro país de União Europeia.
Eu, autora das minhas fotografias, não iria receber nada referente às taxas de cópia privada. Seria uma lei que serviria para muito poucos ganharem dinheiro à custo dos milhares que fotografam diariamente os seus momentos do dia a dia.
Com esta lei poderíamos também despedir-nos das pen drives promocionais que nos oferecem as marcas.
Cavaco Silva alega que esta medida iria prejudicar o "desenvolvimento da economia digital" portuguesa.
Haja alguém com algum bom senso. Dom que vai rareando nestes dias.
Nem acredito no que estavam para fazer
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