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10 de dezembro de 2013

Dói dói trim trim...


E pronto, já inaugurei as visitas ao Hospital São Francisco Xavier este inverno.
Sem chuva estava tudo a correr tão bem! Mas o miúdo do meio andava há umas semanas com uma tosse alérgica. Não é grave mas também não é bom. Chegou a casa com um ataque de tosse que não passava dei-lhe um anti-histaminico (anti-alérgico) e pedi para esperar sossegado. A tosse passou mas começou a respirar com um silvo! Parecia o vento a passar pelas frestas da janela. Até ele ficou assustado.
Não tinha febre, nem dores. Achei que não era grave.
Dei banho aos 3, jantaram todos. Tudo calmo e pronto para ir para a cama. Por descargo de consciência resolvi ligar para a Saúde 24 (808 24 24 24). Sou fã da Saúde 24! Os enfermeiro ajudam, dão conselhos, orientam e evitam-se muitas idas desnecessárias ao hospital. Adoro este serviço e recorro a ele sempre que as crianças estão doentes, ou mesmo os adultos.
Esperava receber uns conselhos, umas receitas caseiras e "continue a vigiar". A sra. enfermeira explicou-me que o meu filho tinha de ser visto por um médico num prazo máximo de 4 horas pois estava com obstrução respiratória. Mau! Isto não é bom de ouvir! Será alérgico? Não sabia. Teria de ser avaliado por um médico pois podia ser de foro alérgico, ou não... Mau!
Lá troquei o pijama do miúdo por uma roupa e fomos ao hospital. Foi super rápido. Com 3 miúdos pequenos já conheço todas as equipas de enfermeiros e médicos. Fomos triados por um dos enfermeiros do costume (já os conhecem e perguntam aos miúdos pelos irmãos) e visto por um pediatra com quem já estivemos umas 3 vezes... Um médico muito cool. Mandou fazer um aerossol para desobstruir as vias respiratórias e voltar para ser avaliado. Pouco depois do aerossol já o miúdo respirava tranquilamente, sem barulhos estranhos. Então já não apitas? Mesmo cool este pediatra! Auscultou de novo o miúdo e nem sinal de apitos! Terapêutica para fazer em casa e ala que nos vamos pois faz muito frio na rua por estes dias!

3 de outubro de 2012

Amamentar: a primeira vez


A propósito da Semana Mundial do Aleitamento Materno, recordo os momentos que tive com os meus três filhotes.

Como mãe de primeira viagem estava um pouco assustada com as histórias que ouvira de bebés que não mamavam, que não pegavam no peito da mãe. Ouvia relatos em que o leite não era bom, enfim, uma parafrenália de preocupações.

Marquei uma consulta pré-natal com uma pediatra. Queria saber tudo o que teria de fazer nos primeiros dias, já que a primeira visita à pediatra depois do nascimento seria apenas ao fim de uma semana.

E se alguma coisa corresse mal nessa primeira semana? Se o bebé não mamasse? Se eu não tivesse leite suficiente? Se, se e se. Tantos se’s cheios de preocupações!

Tive muita sorte com a minha pediatra. Uma senhora muito experiente mas com os olhos no futuro. Sempre a par das últimas investigações científicas na área da pediatria, não fosse ela também investigadora nesta área.

Explicou-me que o normal é as mães terem leite. O normal é o leite ser bom e adequado ao desenvolvimento do bebé. O leite vai-se alterando ao longo do tempo para ter a composição correcta e necessária a cada etapa do desenvolvimento dos nossos bebés.

Mas se eu não tiver leite suficiente?
As mães têm leite suficiente, desde que bebam bastante água. Não se pode dar leite sem beber água. A maioria das mães que não têm leite suficiente é porque não bebem água. Não se pode produzir um líquido sem se ingerir água.

E se o meu leite não for bom?
O leite materno é bom e adequado ao desenvolvimento do bebé. O importante é a mãe comer bem. Não saltar refeições, fazer uma alimentação equilibrada, com todo o tipo de alimentos. Um pouco de cada variedade. À partida não há alimentos proibidos.

E se o bebé não mamar?
Os casos em que os bebés não mamam, não conseguem mesmo pegar na mama são raros. Aí, deverá contactar um médico ou enfermeiro que a poderá orientar. Estes casos são raríssimos.
O normal é os bebés mamarem. A mãe terá apenas de beber bastante água e alimentar-se correctamente. E claro, estar disponível para o bebé.

Afinal foi um descanso. A miúda mamou eu tive uma sede de morte. Nem conseguia amamentar sem uma garrafa de água ao lado. Bebia a toda a hora e sempre durante a amamentação.

Sei que por vezes há  problemas. Há bebés que não conseguem mamar. A causa mais comum é o mamilo da mãe estar para dentro e o bebé não o conseguir agarrar. Para estes casos há uns mamilos de silicone que se vendem na farmácia e resolvem o problema. Também servem para utilizar quando a mãe tem os mamilos gretados e evitar que a boca do bebé entre em contacto com o mamilo.

O problema mais grave e também o mais raro é quando o bebé não consegue a sucção. Por não ter força, ou por não perceber o que tem de fazer. O que quer que seja. Estes são os raros casos em que não se consegue amamentar. Nos outros casos, com muita vontade e paciência, conseguimos!

28 de fevereiro de 2011

Mais caro não significa melhor

Na maioria das vezes pagar mais caro não significa ter acesso a um melhor serviço.

Foi o que mais uma vez me aconteceu num hospital privado.

Pela segunda vez o serviço do Hospital da Luz deixa demasiado a desejar.

Levei o meu filho mais novo, dois anos, à urgência pediátrica. Pensei que como o caso requeria fazer várias análises seria melhor optar por um privado e fazer todos os exames de uma vez.

Estava errada. Na recepção informam-me que o tempo de espera é de 1h30! Mais do que no hospital público a que normalmente recorro.

Como pelos filhos fazemos todos os sacrifícios, lá me decidi a esperar o que fosse preciso.

Ao fim de hora e meia de espera, percebo pela mãe de um bebé saído da consulta que não foi visto por um pediatra. A mãe reclamava junto da assistente do serviço que queria que o seu bebé fosse visto por um pediatra. Por isso se tinha dirigido a uma urgência pediátrica.

O mesmo pensei eu. Regressei à recepção e informei que me queria ir embora. Educadamente perguntaram-me se desistia pelo tempo de espera. Ao que respondi que para ser visto por um pediatra até esperava, mas que para ser atendido por um médico de família, com todo o respeito pelos médicos de família preferia não ser atendida.

Será que estes senhores do Hospital da Luz não sabem que as crianças não são adultos pequenos? As suas doenças e seus tratamentos pouco têm a ver com os dos adultos? Não sabem que Pediatria é uma especialidade médica que requer mais 6 anos de estudo, para além do curso de medicina?

É uma afronta encontrar uma urgência pediátrica, com um único médico a atender, não sendo este sequer pediatra.

Saí. Dirigi-me ao Hospital de São Francisco Xavier. Pediatras a atender: quatro. Tempo de espera 10 minutos. Consulta detalhada e completa por Pediatra atenciosa e experiente:  10 minutos. Saí ao fim de 20 minutos com diagnóstico e receituário para medicação.

Para quê privados quando o serviço nos hospitais públicos é muito melhor?

Bye, Bye Hospital da Luz, será melhor fecharem a porta!
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