Eu, posso dizer que apesar da crise, e quem sabe se não mesmo por causa dela, sou hoje mais feliz do que era quando tinha mais dinheiro e não tinha passado dificuldades.
Explicação? Comecei a dar valor ao que interessa mesmo, às pequenas coisas como estar com os meus filhos, um passeio ao ar livre, gargalhadas em família, contar uma história, ouvir a minha filha mais velha a ler uma história aos irmãos, um abraço dos meus filhos, ouvir dizer que sou a melhor mãe do mundo.
É a primazia do ser em relação ao ter. Quando temos menos, temos de procurar mais no ser e muitas vezes o que encontramos é muito bonito.
Quando pergunto, como estás?, ou estás boa? não me respondam nunca com o "vai-se andando", que me atiro ao ar!
Recomendo a leitura da revista do Expresso de 9 de Novembro de 2013.
Fonte: Expresso
O Expresso encomendou um grande inquérito nacional para tirar o pulso à felicidade dos portugueses. Ouvimos psicólogos, psiquiatras, médicos e outros especialistas que nos ajudaram a construir um questionário com mais de 50 perguntas, cuja primeira parte publicamos na Revista da próxima edição do Expresso.
Surpreendentemente, apesar da grande crise económica que abala o país, a maioria dos portugueses revela-se feliz: 55% dos inquiridos dizem que, olhando para a sua situação atual, estão felizes, e 12% mesmo muito felizes. Apenas 26% respondem "nem feliz, nem infeliz", o equivalente ao tão típico "vai-se andando" português; 79% consideram-se otimistas ou moderadamente otimistas, contra apenas 18% que veem o copo meio vazio; 69% respondem mesmo que estão tão ou mais felizes do que há três anos, quando começaram a sentir-se os efeitos da crise económica e da austeridade.
Também sinto isso! ;)
ResponderEliminarEu gosto do vai-se andando, é daqueles portuguesismos que a mim me aquecem o coração. Qdo estive a viver fora, o primeiro vai-se andando que por lá ouvi soube-me pela vida.
ResponderEliminarhttp://fashionfauxpas-mintjulep.blogspot.com