Este ano todos dizem que os exames do 4º ano foram mais fáceis. Não sei se é a realidade mas tanto alunos como professores afirmam que os exames foram acessíveis.
Eu fico até com medo com a aparente facilidade. Não sei se foram fáceis ou se apenas aparentam facilidade e estão cheios de rasteiras, de respostas óbvias que vão ser consideradas erradas por critérios estranhos de correção.
Há uns anos o texto referia que algo era "azul da cor do céu" e nas perguntas de interpretação questionavam qual a cor do objecto, aos que as crianças responderam que era "azul da cor do céu" para ser considerado errado, com zero de cotação, pois segundo os critérios de correção a cor se chama azul e não azul da cor do céu.
Isto apensas comprova a IGNORÂNCIA de quem criou os critérios de correção pois se viesse de artes saberia que existem inúmeras cores azuis, azul céu, azul turquesa, azul da Prússia, todas elas cores bem diferentes e reconhecidas por quem estuda as cores e as utiliza para a criação artística.
Resta-me ter esperança que a facilidade aparente deste ano não contenha esta falta de conhecimento e sabedoria pelos temas que pretendem avaliar.
É o que temos...tanto querem fazer que depois dá nisto!
ResponderEliminarO meu marido esteve a vigiar a prova de português e achou que tinha algumas perguntas que não eram objetivas, tendo ele próprio de reler as questões mais do que uma vez... Tanto ele como o colega acharam o mesmo e no final até comentaram que seria uma ou outra rasteira. Não conheço a prova, mas fui professora de português alguns anos e sei que quando queria distinguir quem percebera mesmo o texto ou não colocava uma rasteirazita ;)
ResponderEliminarPronto. Agora fico apreensiva quanto aos resultados!
EliminarNa minha opinião "azul da cor do céu" nem sequer devia ser designado.
ResponderEliminarOu é "Azul", ou é "da cor do céu", que é óbvio que é azul.....
E apesar de haver vários azuis, a cor é "azul". Ou então é "da cor do céu", ou "azul turquesa", etc.
Nesse caso, partiu logo mal da expressão inicial. Não do critério de correção.
Um texto enquanto criação artística vive da liberdade do autor. Um autor tem a liberdade de afirmar que algo é azul da core do céu, ou cinzento da cor do céu num dia de chuva, ou vermelho da cor do por do sol. Podemos usar as mesmas palavras para diferentes significados, ou que ainda é verdadeiro mais num texto poético. Agora considerar errado, com zero pontos, uma resposta de azul da cor do céu, quando a mesma expressão surge no texto, parece-me exagerado...
EliminarTens muita razão, Paula!
ResponderEliminarBeijinhos