É dia 29 de Maio pelas 18h30, no auditório da Escola Secundária de Camões, na Rua Almirante Barroso nº 25 B em Lisboa.
O lançamento do novo livro do meu amigo António Manuel Venda. Nascido em Monchique a sua escrita trás-nos ao mundo da fantasia e das crenças do interior. Para mim, o Gabriel Garcia Marquez português!
Os «Contos Municipais» situam-se no espaço imaginário que tem marcado boa parte das geografias literárias de António Manuel Venda. Todos eles interligados, mais do que contos constituem uma narrativa onde se olha de forma terna mas ao mesmo tempo crua, surpreendente e por vezes avassaladora para um município do interior do país e mesmo assim com o mar à vista. Quase um milagre, como aqueles que algumas das personagens protagonizam, saindo do concelho para galáxias que só a imaginação permite atingir, atravessando oceanos neste nosso planeta ou fazendo viagens municipais em meios de transporte que ninguém diria capazes de tanta carburação.
Uma ligação umbilical – para usar uma expressão muito presente na parte final do livro – parece ser o que existe entre Monchique e a escrita de António Manuel Venda.
«Habituámo-nos a ir descobrindo o mundo de
António Manuel Venda como se fôssemos exploradores em busca da última mina
perdida da escrita.»
Fernando Sobral, Jornal de Negócios
«A prosa de António Manuel Venda é outra
literatura.»
Torcato Sepúlveda, Grande Reportagem
«O autor usa a escrita com recato e
parcimónia, sem nunca se pôr em bicos de pés.»
Ana Cristina Leonardo, Expresso
António
Manuel Venda nasceu em Monchique, no Sul de Portugal, em 1968. Publicou vários
livros de ficção, o primeiro dos quais o conjunto de contos «Quando o
Presidente da República Visitou Monchique por Mera Curiosidade», recentemente
reeditado pela Just Media. Foi distinguido com prémios literários pelo
Instituto Abel Salazar, pelo Centro Nacional de Cultura, pela Câmara Municipal
de Almada, pela Secretaria de Estado da Cultura e pela Sociedade Portuguesa de
Autores. Já houve quem escrevesse que seria mais fácil falsificar um quadro de
Salvador Dali do que assinar um livro seu com outro nome.
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