Berg, Factor X |
Quando ouvi a Mariana, a menina de 16 anos dos Açores fiquei de boca aberta. Não parecia possível que uma menina tivesse uma voz tão poderosa, de um timbre tão bonito e sempre tão afinada.
Tinha uma imagem fraquinha, imagem de adolescente despenteada. Nada que a produção do Factor X não tivesse alterado. Semana a semana assistimos a uma Mariana mais bonita, mais produzida e com um produto final mais apetecível.
A segunda voz que me surpreendeu foi a do Berg. Uma voz aveludada, terna e amadurecida. Já tinha a imagem certa, a irreverência de quem entra em palco. O seu guarda roupa foi também evoluindo, mas dentro do seu próprio estilo.
O terceiro acontecimento foi conhecer o D8. O jovem Diogo que escreve todas as suas letras e semana a semana nos tem surpreendido com canções fortes, incisivas e de enorme intervenção. Não sendo a maior fã do seu tipo de música, graças ao D8 foi gradualmente conquistada. Se música não é de grande harmonia, compensa em força e em intensidade. A estrela é a letra, os poemas de intervenção que o D8 consegue produzir, ensaiar e interpretar ao ritmo de duas por semana.
Quem irá ganhar?
Neste momento não faço ideia. Qualquer um deles merece ganhar e a derrota será injusta para os outros dois. Ficarei feliz por um e triste pelos outros dois. Os três merecem ser editados.
D8, Factor X |
Mariana, Factor X |
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