Compreendo até a revolta dos taxistas se a Uber não estiver na posse das licenças e seguros necessários ao exercício da profissão. Isso são questões burocráticas que a própria Uber terá todo o interesse em resolver no curto espaço de tempo. Estou certa que resolverá.
Encontro aqui problemas estruturais não tão fáceis de resolver pelo lado das empresas de serviço de táxi.
- A Uber não presta os seus serviços em veículos estragados, sem ar condicionado, sujos, velhos e desconfortáveis
- Os motoristas da Uber não nos brindam com F***, C***, PqP entre outras pérolas do léxico taxista
- Quando entramos num Uber sabemos quanto vamos pagar e não passamos por Coimbra a Caminho do Algarve.
- Os motoristas da Uber não cheiram a vinho e a bagaço depois do almoço e não usam camisola de alças quando conduzem.
Apresentadas estas questões prementes a ser resolvidas pelas empresas de táxis junta-se aqui mais uma questão.
Mais de metade da população de Lisboa, Porto e Faro não fazia ideia da existência da Uber. Hoje os taxistas resolveram esta questão. A Uber agradece.
:) Bem visto...foi uma publicidade em grande e gratuita!
ResponderEliminarConcordo com isso da greve e postura servir de promoção à Uber. E acrescento que a classe "taxista" sempre trabalhou contra si própria. Não precisam de concorrência, acarretam-se disso eles mesmos.
ResponderEliminarA uber é uma oportunista. Está presente para aí em 200 cidades ao longo do mundo, contorna as circunstâncias sem ir contra as leis ao "fretar" empresas com alvarás, mas este tipo de serviço sempre existiu e os taxistas não perderam necessariamente clientela. Está certo que o Uber é uma megamultinacional. Não precisa de nenhum tostão português nos seus cofres, já ganha o suficiente. Já os nossos taxistas ganham pouco. Mas como a maioria é como bem descreveste, só sai a perder.
Quem nunca tinha ouvido falar do Uber agora ficou curioso e vai experimentar. E o problema é esse... experimenta-se, gosta-se e depois não dá para voltar atrás, rsss