Um dos últimos monarcas absolutos do mundo, o quinto filho do fundador da Arabia Saudita a ocupar o trono, deixa a região num clima de incerteza.
O rei Abdullah introduziu uma série de reformas na arábia saudita, nomeadamente, a autorização para eleições municipais, tentou que as mulheres pudessem vir a votar (o que acabou por não acontecer), e criou bolsas de estudo que permitiram que milhares de jovens estudassem no estrangeiro. Colocou a Arábia Saudita como potencia da região e aniquilou a Al-Qaeda no país, na sequência de atentados levados a cabo na Arábia Saudita.
Com a sua morte sobre ao troco o seu meio irmão Salman com 79 anos. A Arábia Saudita continua como um país repressivo onde as mulheres não podem conduzir, a dissidência é punida com prisão e as execuções públicas uma pratica comum.
O novo rei Salman pertence a uma linha mais conservadora que o anterior rei. Anunciou já que o país manterá a linha que segue desde a sua criação e apela à união das nações árabes e muçulmanas.
O futuro da região fica mais incerto numa altura que a Arábia Saudita tenta travar o avanço do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, ao mesmo tempo que tenta travar as aspirações do Irão em tornar-se uma potencia na região.
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