26 de outubro de 2012
Trabalhar no estrangeiro
Esta tarde visitei a feira Dias Europeus do emprego 2012, no Centro de Congressos de Lisboa. Eu e milhares de outras pessoas. Encontrei várias pessoas conhecidas, vários casais, todos à procura de uma vida melhor.
O que mais me chocou foi a quantidade de licenciados de todas as idades. Dos 20 aos 50 anos. Dizemos, ah, isto está mal por aqui. É que está mesmo mal. A quantidade de pessoas que mesmo sem querer emigrar, acaba por ver nessa a sua última oportunidade de vida... É triste.
Eu nunca pensei que me viesse a juntar a este rol, e aqui estou. Sedenta de uma oportunidade, para ir para qualquer sítio. Desde que o salário seja pago, já não penso, gostava de ir para este ou aquele país. Qualquer um serve. Serve porque não quero ir para nenhum. Gosto do meu país. Quero viver aqui. Se daqui sair é porque não tive outra opção. Mas agarro a oportunidade que conseguir ter nas mãos.
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Como te compreendo. Eu já emigrei e voltei, não me dei bem, não gostei, eu gosto do meu País, só me sinto bem por cá, só consigo ter momentos de felicidade por cá, por pior que isto seja e que fique... mas acredita que também cada vez mais penso nisso. O problema é que para ir tinha de ser sózinha, e isso eu não quero. Amo demais o meu marido e o meu filho e é um sacrificio que nenhum dos 3 deseja ter de fazer.
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