A Palestina já foi reconhecida por 135 estados. Nenhum da União Europeia. Até agora. A Suécia acabada de reconhecer publicamente a autonomia da Palestina.
Eu acho que já estamos tarde. A cada dia o conflito agrava-se. A ministra sueca dos Negócios Estrangeiros defende que apesar da Palestina não ter fronteiras definidas cumpre "os critérios de direito internacional para um reconhecimento”: um território, uma população e um governo.
Portugal tem votado a favor do reconhecimento apesar deste não ter ganho muitos adeptos no seio da União Europeia.
Da mesma forma que defendi a autodeterminação de Timor-Leste em 1999, continuo a defender a autodeterminação do povo palestiniano.
31 de outubro de 2014
30 de outubro de 2014
Grito na noite
Estávamos na sala depois do jantar. Os miúdos já deitados, ele a ver as suas séries na televisão. Eu de uma lado para o outro a fazer não sei bem o quê.
Ouvimos uma algazarra. vinha da rua. Fui à varanda e ainda ouvi mais alto. Estava uma noite quente e as janelas abertas. Os meus vizinhos discutiam mesmo muito alto. Voltei para dentro pois não gosto de ouvir estas coisas. De repente ouvi um grito dela e a seguir o silêncio.
Fui à varanda. As janelas continuavam abertas mas não vinha qualquer som daquela casa.
Será que a matou? Ninguém discute alto durante muito tempo, dá um grito e fica em silêncio. Fiquei mesmo preocupada. Mas, e se não é nada? Se não passa de muitas séries policiais a regarem a minha imaginação?
Mas dali continuava tudo em silêncio. Resolvi ir à rua despejar o lixo. Atravessei a rua para observar as janelas. As luzes continuavam acesas mas não se via vivalma.
Fui à traseiras e fiquei a observar. Vi as luzes, as janelas abertas. Ao fim de um tempo vi movimento na sala. Era ele. Conseguia ver os seus braços a mexer. Apesar das janelas abertas não se ouvia nada.
Fiquei preocupada. Voltei para a varanda sem saber o que fazer. Ele foi fumar para a varanda. Fugi para dentro. Não é bom o assassino perceber que testemunhámos o seu ato. Não consigo tirar esta ideia da cabeça.
Se calhar devia telefonar para a polícia. Dizer que ouvi violência doméstica, um grito e depois o silêncio. Será que ele a matou mesmo?
Mas também não posso fazer este tipo de acusação sem ter a certeza! E se não foi nada? Se durante a discussão ela saiu porta fora? Isso explica o silêncio, não explica?
Não sei como vou conseguir dormir esta noite. Se aconteceu um crime é imperdoável que não tenha chamado ajuda, não é?
Ouvimos uma algazarra. vinha da rua. Fui à varanda e ainda ouvi mais alto. Estava uma noite quente e as janelas abertas. Os meus vizinhos discutiam mesmo muito alto. Voltei para dentro pois não gosto de ouvir estas coisas. De repente ouvi um grito dela e a seguir o silêncio.
Fui à varanda. As janelas continuavam abertas mas não vinha qualquer som daquela casa.
Será que a matou? Ninguém discute alto durante muito tempo, dá um grito e fica em silêncio. Fiquei mesmo preocupada. Mas, e se não é nada? Se não passa de muitas séries policiais a regarem a minha imaginação?
Mas dali continuava tudo em silêncio. Resolvi ir à rua despejar o lixo. Atravessei a rua para observar as janelas. As luzes continuavam acesas mas não se via vivalma.
Fui à traseiras e fiquei a observar. Vi as luzes, as janelas abertas. Ao fim de um tempo vi movimento na sala. Era ele. Conseguia ver os seus braços a mexer. Apesar das janelas abertas não se ouvia nada.
Fiquei preocupada. Voltei para a varanda sem saber o que fazer. Ele foi fumar para a varanda. Fugi para dentro. Não é bom o assassino perceber que testemunhámos o seu ato. Não consigo tirar esta ideia da cabeça.
Se calhar devia telefonar para a polícia. Dizer que ouvi violência doméstica, um grito e depois o silêncio. Será que ele a matou mesmo?
Mas também não posso fazer este tipo de acusação sem ter a certeza! E se não foi nada? Se durante a discussão ela saiu porta fora? Isso explica o silêncio, não explica?
Não sei como vou conseguir dormir esta noite. Se aconteceu um crime é imperdoável que não tenha chamado ajuda, não é?
29 de outubro de 2014
A ameaça Russa
Caças Russos sobrevoam o Espaço Aéreo Europeu. Aviões dos países da Aliança Atlântica (NATO) escoltam-nos para fora deste espaço.
Por agora ficamos por aqui. Eu fico preocupada. A paz que temos vivido dentro da Europa fica em cheque. Gostaria de saber o que aconteceria se fosse ao contrário e um avião europeu entrasse em Espaço Aéreo Russo sem autorização. Seria com certeza considerado uma agressão.
Eu também considero uma agressão esta invasão do nosso espaço aéreo. Primeiro a Ucrânia, agora a Europa. Espero que os dirigentes russos ganhem um pouco de juízo. Por pouco que fosse seria bem vindo.
Tenho colegas a viajar para a Rússia e fico preocupada. Verdade que fico.
A mais aqui, a menos ali
Resolvi experimentar.
O desperdício faz-me muita confusão. Cá em casa nunca se deita comida fora. Nunca! (bom, a não ser que me esqueça de algo no fundo do frigorífico e que fique estragado).
Aqui em casa sempre aproveitámos os restos, consumimos nas refeições seguintes. Desde sempre.
Já conheci famílias que cozinham, comem e deitam fora o que sobra. A mim sempre me fez muita confusão. Penso sempre nas pessoas que não têm o que comer e não consigo deitar fora comida em boas condições.
Nós temos frigorífico. Convenhamos que no dia seguinte a comida está em excelente estado de conservação. Não critico quem age de forma diferente. Mas que me faz muita confusão, lá isso faz!
A reutilização e o não desperdício fazem parte do meu léxico, e da minha família.
Já tinha curiosidade em experimentar este projecto e quando uma pessoa conhecida me contou que lá iniciou o voluntariado, não hesitei. Foi o pontapé de saída para me inscrever.
Já me chamaram para a formação de novos voluntários. Foi tudo muito bem explicado. Fiquei muito agradada com a exigência, as regras e a organização.
O projecto chama-se ReFood. O seu objectivo é recolher os excedentes diários de restaurantes e distribuir pelas famílias com necessidades da comunidade.
Junta dois valores que abraço. Reduzir o desperdício e ajudar quem mais precisa. E podem ter a certeza que há quem precise. E bem perto de nós.
Prometo mais novidades em breve.
O desperdício faz-me muita confusão. Cá em casa nunca se deita comida fora. Nunca! (bom, a não ser que me esqueça de algo no fundo do frigorífico e que fique estragado).
Aqui em casa sempre aproveitámos os restos, consumimos nas refeições seguintes. Desde sempre.
Já conheci famílias que cozinham, comem e deitam fora o que sobra. A mim sempre me fez muita confusão. Penso sempre nas pessoas que não têm o que comer e não consigo deitar fora comida em boas condições.
Nós temos frigorífico. Convenhamos que no dia seguinte a comida está em excelente estado de conservação. Não critico quem age de forma diferente. Mas que me faz muita confusão, lá isso faz!
A reutilização e o não desperdício fazem parte do meu léxico, e da minha família.
Já tinha curiosidade em experimentar este projecto e quando uma pessoa conhecida me contou que lá iniciou o voluntariado, não hesitei. Foi o pontapé de saída para me inscrever.
Já me chamaram para a formação de novos voluntários. Foi tudo muito bem explicado. Fiquei muito agradada com a exigência, as regras e a organização.
O projecto chama-se ReFood. O seu objectivo é recolher os excedentes diários de restaurantes e distribuir pelas famílias com necessidades da comunidade.
Junta dois valores que abraço. Reduzir o desperdício e ajudar quem mais precisa. E podem ter a certeza que há quem precise. E bem perto de nós.
Prometo mais novidades em breve.
28 de outubro de 2014
Estamos a Contratar
Na empresa onde trabalho estamos a contratar.
Há quase um ano. Mas não encontramos a pessoa certa.
Tem de ter experiência, falar línguas, ser dinâmico.
Mas só querem pagar um salário de um miúdo.
Ah! E tal o mercado está mau, há muito desemprego.
Mas quando começamos a querer competências muito específicas as pessoas não aceitam salários baixos.
Continuamos à procura...
Bolos de fim de semana
24 de outubro de 2014
Vamos ser Pais, Braga
Futuros pais, pais de primeira, segunda ou terceira viagem, é já amanhã. Encontro Vamos ser Pais, em Braga.
Se tem dúvidas, perguntas, ou se quer mesmo ficar a saber sobre amamentação, parto, nutrição na gravidez ou criopreservação, tem mesmo de ir.
O Barrigas de Amor traz mais um encontro gratuito (eh, palavrinha mágica!) no norte de país. Só precisa mesmo de se inscrever, aqui. Se avisar as amigas, primas, cunhadas e afins, elas vão ficar mesmo agradecidas. A si!
23 de outubro de 2014
Terrazza Martini: Deixa saudades
Foram finais de tarde divertidos, cheios de gente gira, alegre e bem disposta. Foram momentos de cocktails, de encontros de amigos. Foram os sunsets da Terrazza Martini em Lisboa.
Foram momentos de racing. Foram momentos de por as mãos nas garrafa e fazer os novos cocktails Martini Royale. Foram momentos de descobrir quem consegue vencer essa competição.
Foram momentos de exibir pernas bronzeadas.
Foram momentos de cor e boa disposição.
Foram momentos de selfies, muitas selfies.
22 de outubro de 2014
Que bicho nos mordeu?
Que bicho nos terá mordido aqui por casa?
Vomita um, vomita outro, eu limpo vómito, lavo lençóis, capas e edredões. Vomita outra, vomito eu...
E assim vai a vida desta família.
Vomita um, vomita outro, eu limpo vómito, lavo lençóis, capas e edredões. Vomita outra, vomito eu...
E assim vai a vida desta família.
21 de outubro de 2014
Oscar de la Renta morre aos 82 anos
Oscar de la Renta, uma das maiores referências da moda americana morreu aos 82 anos, na sua casa de Kent, no estado de Connecticut.
De la Renta sucumbiu a um cancro com que lutava há dez anos.
Fico triste pois tinha um desejo secreto de um dia vestir uma das suas criações.
Vestiu as mulheres mais influentes do planeta como as primeiras dama Jackie Kennedy, Nancy Reagan, Laura Bush, Hillary Clinton e Michelle Obama; actrizes famosas como Audrey Hepburn, Cameron Diaz, Nicole Kidman, Sarah Jessica Parker e Penelope Cruz; vestiu Diana de Gales e foi o autor do vestido de noiva de Amal Alamouddin no seu recente casamento com George Cloney.
Diana de Gales, em Oscar de la Renta |
Laura Bush, em Oscar de La Renta |
19 de outubro de 2014
Do Inverno ao Verão (e vice versa)
Há menos de uma semana sofríamos com mais inundações em Lisboa.
Hoje acordo com um dia quente, um sol tímido que depressa surgiu na sua plenitude.
Em Julho e Agosto estiveram dias mais frios e mais escuros do que hoje.
Já tinha começado a mudar as roupas de verão para as de inverno. Estou cada vez mais convencida em deixar as t-shirts. Uns dias iremos vestir malhar quentes, noutros t-shirts e blusas frescas. Andamos assim, ao sabor dos caprichos do clima.
Um dia de sol, mesmo durante uma temporada de mau tempo, é sempre bem vindo.
Agora, vamos buscar as roupas frescas pois espera-se uma semana com temperatura quente, mesmo a rondar os 30ºC.
18 de outubro de 2014
Depois do cansaço vem...
A semana acabou tarde.
Foi intensa. Cansativa.
Já o sábado foi de descanso. Sofá, televisão, sesta e mais descanso.
Há muito tempo não tinha um dia assim.
Sabe bem. Possivelmente por ser tão raro.
Foi intensa. Cansativa.
Já o sábado foi de descanso. Sofá, televisão, sesta e mais descanso.
Há muito tempo não tinha um dia assim.
Sabe bem. Possivelmente por ser tão raro.
17 de outubro de 2014
Dia interminável
E esta sexta feira que não acaba?
Este dia não tem mais fim!
Quero ir para casa estender-me na horizontal, completamente esparramada no sofá.
Já agora, teletransportada, se faz favor.
Este dia não tem mais fim!
Quero ir para casa estender-me na horizontal, completamente esparramada no sofá.
Já agora, teletransportada, se faz favor.
16 de outubro de 2014
Vamos ser pais... em Braga
Encontros Vamos Ser Pais, Barrigas de Amor |
Hoje vou falar do Ciclo de Encontros Barrigas de Amor está a realizar em todo o país, sob o tema “Vamos ser Pais…”.
Estes encontros vão realizar-se em Lisboa, Porto, Braga e Leiria. Os encontros são realizados por profissionais de cada uma das áreas e englobam temas como a amamentação, a criopreservação, nutrição, sono do bebé, segurança infantil, sexualidade, entre outros.
Para participar só terá de se inscrever GRATUITAMENTE aqui.
No sábado, 25 de Outubro, acontecerá o próximo Encontro “Vamos ser Pais…” em Braga. Por isso, gente do norte toca a inscrever-se! Se tiveram amigas grávidas ou com bebés, avisem-nas para não perderem. Elas (e eles) vão agradecer-vos.
Será uma tarde bem passada com especialistas nas áreas da parentalidade, para esclarecer dúvidas e receios de pais e futuros pais.
Programa Vamos ser Pais, Braga |
É só para avisar
Este blog é casa de pessoas de bem.
Não é um hate blog.
Apesar de aceitar comentário anónimos, o conteúdo destes deverá ser educado e não difamatório.
Se alguém pretende dizer mal de alguém, escolheu o sítio errado!
É só mesmo para avisar, pois alguém poderá ter esquecido.
Não é um hate blog.
Apesar de aceitar comentário anónimos, o conteúdo destes deverá ser educado e não difamatório.
Se alguém pretende dizer mal de alguém, escolheu o sítio errado!
É só mesmo para avisar, pois alguém poderá ter esquecido.
15 de outubro de 2014
Preparados para o mau tempo
Já nos preparámos para o mau tempo. Arrumámos os calções, vestidos e tops. Deixamos ainda as t-shirts, pois se uma andorinha não faz a Primavera, também a chuva não faz o Inverno.
Temos as galochas a postos, os chapéus de chuva alinhados, as capas de chuva posicionadas. O mau tempo pode vir que não nos apanha desprevenidos.
14 de outubro de 2014
Inundações em Lisboa
Inundações em Lisboa, Campo Grande |
Semana sim, semana não Lisboa inunda.
Faz agora duas semanas o vereador da Câmara Municipal de Lisboa culpava a Proteção Civil pela falta de aviso de mau tempo. O único que não foi avisado foi o vereador, pois nesse mesmo dia tinha consultado o site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e estavam lá os avisos Laranja pelo risco de chuvas fortes.
A Proteção Civil tem desde aí lançado diariamente avisos Laranja e Amarelos. Ontem mesmo o aviso em todas as rádios era de "Risco de inundações em meio urbano". Evitou alguma coisa?
Lisboa voltou a cobrir-se de água que submergiu automóveis, motas, lojas e habitações.
Quem iremos culpar agora? O mau tempo?
Inundações em Lisboa, Alcântara |
Inundações em Lisboa, Alcântara |
Inundações em Lisboa, Banco de Portugal |
Inundações em Lisboa, Rossio |
Inundações em Lisboa, Rua Santa Marta |
Inundações em Lisboa, Rua Santa Marta |
Inundações em Lisboa, Rua São Bento |
Inundações em Lisboa, Avenida da Liberdade |
13 de outubro de 2014
Vida de Mulher aos 40 no Barrigas de Amor
Conheço este projecto do tempo das minhas barrigas que também foram Barrigas de Amor.
O Barrigas de Amor entretanto cresceu, gerou novos frutos. Para além do evento anual o Barrigas de Amor anda pelo país a ajudar os futuros pais a melhor preparar-se para receber o fruto do seu amor.
Hoje, é com o maior orgulho que me associo a esta família.
Fico tão, mas tão feliz por ver o Vida de Mulher aos 40 no Barrigas de Amor.
A partir de agora também nos podem ler na rúbrica Mães e Pais na 1ª Pessoa, no Barrigas de Amor.
12 de outubro de 2014
Chá de Lúcia-lima: o suave reconforto
Este tempo cinzento e chuvoso que nos mantém em casa, convida a um chá quente.
Hoje, a miúda mais velha pediu-me chá de lúcia-lima. Nada melhor para reconfortar durante o estudo.
Cá em casa todos gostamos do sabor suave e alimonado desta planta. Também chamada limonete, doce-lima, verbena ou bela-luísa. Eu gosto de o beber sem açúcar, já eles não dispensam uma colherzita.
Temos folhas colhidas no jardim do avô, o que dá a este chá ainda mais sabor.
Bom domingo de aconchego para todos!
Dentes
A mais velha já trocou os dentes de leite pelos definitivos. Ainda lhe faltam nascer uns quantos caninos e molares.
O do meio trocou os dois incisivos de baixo. E mais nada. Os colegas estão todos desdentados e ele nada! Tem uns dentes a abanar levemente e já quer que eu os arranque. Mas que pressa! Está mesmo preocupado com o seu atraso.
O mais novo, tem seis anos, entrou para a primária e ainda não perdeu nenhum dente. Outro preocupado, por os colegas já estarem desdentados e ele não.
Já tive de lhes explicar que vão ter os dentes definitivos por mais anos. Que não há problema se os dentes nascerem mais tarde.
Não sei porque têm tanta pressa de crescer. Há tempo para tudo e crescer é bom mas ao seu ritmo.
11 de outubro de 2014
1º Ano
O meu bebé mais novo entrou este ano para a primeira classe, isto é, para o primeiro ano!
O meu reguila, o mais mexidos dos meus filhos, está agora sentado numa cadeira a aprender a ler, a escrever e a fazer contas.
Pensei que ia estranhar. Julguei que não ia querer estar sentado a aprender. Sempre achei que ia querer recreio todo o dia.
Afinal enganei-me. É um aluno aplicado, cheio de interesse em aprender. Quer ser o melhor da aula.
Não é o melhor mas orgulha-se de ser o mais despachado. Segundo ele, é o terceiro melhor. Mas o mais rápido!
Este fim de semana trouxe os livros e cadernos para mostrar aos pais. Felizmente, que nos outros dias fica tudo na escola. Trás apenas uma pasta com as folhas dos trabalhos de casa. Ainda assim, só tem trabalhos três dias da semana. É um bom ritmo para aprender a estudar regularmente, mas sem sobrecarregar. Treina, exercita a mão, mas não chega a aborrecer-se.
Esteve a mostrar-me cada livro, cada caderno. Tive de ver como tem tudo bem feito. Tive de ler os comentários elogiosos da professora, Muito bem! escrito em vários sítios.
Ela está todo orgulhoso. Eu também. Voltei a elogiá-lo, a mostrar como estou orgulhosa por estar tão aplicado.
Apesar de estar sempre com pressa para acabar os trabalhos, para poder ir brincar, acho que afinal não me vai dar tanto trabalho como eu pensava.
O meu reguila, o mais mexidos dos meus filhos, está agora sentado numa cadeira a aprender a ler, a escrever e a fazer contas.
Pensei que ia estranhar. Julguei que não ia querer estar sentado a aprender. Sempre achei que ia querer recreio todo o dia.
Afinal enganei-me. É um aluno aplicado, cheio de interesse em aprender. Quer ser o melhor da aula.
Não é o melhor mas orgulha-se de ser o mais despachado. Segundo ele, é o terceiro melhor. Mas o mais rápido!
Este fim de semana trouxe os livros e cadernos para mostrar aos pais. Felizmente, que nos outros dias fica tudo na escola. Trás apenas uma pasta com as folhas dos trabalhos de casa. Ainda assim, só tem trabalhos três dias da semana. É um bom ritmo para aprender a estudar regularmente, mas sem sobrecarregar. Treina, exercita a mão, mas não chega a aborrecer-se.
Esteve a mostrar-me cada livro, cada caderno. Tive de ver como tem tudo bem feito. Tive de ler os comentários elogiosos da professora, Muito bem! escrito em vários sítios.
Ela está todo orgulhoso. Eu também. Voltei a elogiá-lo, a mostrar como estou orgulhosa por estar tão aplicado.
Apesar de estar sempre com pressa para acabar os trabalhos, para poder ir brincar, acho que afinal não me vai dar tanto trabalho como eu pensava.
10 de outubro de 2014
Sushi: comer até gostar
Nunca gostei de sushi. Não gosto de comida crua (excepto saladas).
Prefiro pratos quentes aos frios.
Não gosto do cheiro a peixe.
Por opção nunca escolhia comer sushi.
Acontece que por vezes a vida nos prega partidas.
Convidam-nos para almoços profissionais (de sushi) em que não devemos recusar, nem dizer que esta refeição não faz as nossas delícias. Principalmente quando nos querem impressionar!
Lá vamos comendo sushi, nunca revelando não sermos grandes fãs.
Refeição após refeição vamos estranhando menos. Até não estranharmos nada.
Um dia, é hora do almoço e descobrimos que até nos apetece ir ao sushi.
É caso para dizer que foi comer até gostar!
Prefiro pratos quentes aos frios.
Não gosto do cheiro a peixe.
Por opção nunca escolhia comer sushi.
Acontece que por vezes a vida nos prega partidas.
Convidam-nos para almoços profissionais (de sushi) em que não devemos recusar, nem dizer que esta refeição não faz as nossas delícias. Principalmente quando nos querem impressionar!
Lá vamos comendo sushi, nunca revelando não sermos grandes fãs.
Refeição após refeição vamos estranhando menos. Até não estranharmos nada.
Um dia, é hora do almoço e descobrimos que até nos apetece ir ao sushi.
É caso para dizer que foi comer até gostar!
9 de outubro de 2014
Primark: Menina e Menino
A Primark é aquela marca que uns amam e outros odeiam.
Eu confesso, adoro ir à Primark!
Se tem imensas peças que jamais vestiria?
Tem!
Se tem verdadeiros atentados ao bom gosto?
Tem!
Mas no meio daquela confusão tem peças verdadeiramente giras, com imensa pinta e com preços que ninguém acredita.
Eu tenho peças que adoro, que sei como conjugar e que têm recebido imensos elogios. Tenho amigas e familiares que me dizem que querem lá ir comigo! Eu sei encontrar verdadeiros achados.
É tudo uma questão de saber o que queremos, o que gostamos, o que nos fica bem. Eu escolho muitas peças, levo tudo para o provador, onde metade não passa o teste do espelho. Mas o que passa, são peças verdadeiramente giras e que me ficam mesmo bem.
Hoje trago uma selecção de artigos da colecção Outono-Inverno para crianças. Digam lá que não está amorosa?
6 de outubro de 2014
Teatro Infantil: Macaco do Rabo Cortado
Este fim de semana fomos ao teatro. Já sabem como gosto de teatro e como gosto de levar os miúdos a ver estes espectáculos.
Já aqui vos tinha falado do "Macaco do Rabo Cortado". Uma peça infantil que conta a história de um macaco que queria ser menino.
Constantemente insatisfeito com aquilo que tem, o Macaco acaba por se arrepender sempre das suas decisões precipitadas, sem nunca medir as consequências dos seus actos. Pelo caminho vai cruzar-se com um Barbeiro de grandes bigodes, uma Peixeira, um Alfaiate e até com uma Padeira muito trabalhadora. Uma história que mostra aos mais pequenos que não estar satisfeito com o que se tem não trás as melhores consequências. No fundo uma história que muitos adultos precisam de recordar!
Já aqui vos tinha falado do "Macaco do Rabo Cortado". Uma peça infantil que conta a história de um macaco que queria ser menino.
Constantemente insatisfeito com aquilo que tem, o Macaco acaba por se arrepender sempre das suas decisões precipitadas, sem nunca medir as consequências dos seus actos. Pelo caminho vai cruzar-se com um Barbeiro de grandes bigodes, uma Peixeira, um Alfaiate e até com uma Padeira muito trabalhadora. Uma história que mostra aos mais pequenos que não estar satisfeito com o que se tem não trás as melhores consequências. No fundo uma história que muitos adultos precisam de recordar!
Um conselho: não levem crianças com menos de 3 anos. Nestas idades até têm medo do pai natal! Não imaginam a algazarra que foi, crianças de um e dois anos a gritarem sempre que viam o macaco. Muito bom por sinal, com cara, orelhas e pés de macaco.
Esta peça infantil está em cena no Museu Nacional do Teatro. Vale a pena ir com tempo e ficar para passear no belo jardim botânico do Monteiro Mor.
A não perder as divertidas aventuras de “O Macaco do Rabo Cortado”, com André Filipe, Paula Manso, Paula Testa e Rita Ruaz, a partir de 4 de Outubro, aos Sábados, às 16h00, no Auditório do Museu Nacional do Teatro.
Datas: de 4 de Outubro a 15 de Novembro
Horário: 16h00
Local: Museu Nacional do Teatro
Morada: Estrada do Lumiar, 10, Lisboa
Bilhetes: Adultos: 6€; Crianças: 5€;
Reservas: 939 166 876 / 965 892 293
Ficha técnica
Texto e encenação: Philippe Leroux
Interpretação: André Filipe, Paula Manso, Paula Testa, Rita Ruaz
Cenários: Carlos Paiva;
Adereços: Paula Manso;
Caracterização: Diogo Carreira Santos
Música: Luís Macedo;
Luminotecnia: Diogo Carreira Santos;
Ilustração do cartaz: Oceana Basílio;
Design: X-Cell Design;
Produção: Teatro Da Raposa, Pcarvalho Comunicação;
Comunicação: Pcarvalho Comunicação
Domingo com Panquecas
Como fazer os miúdos felizes logo pela manhã?
Nada melhor que um prato de panquecas quentinhas, com o seu doce aroma a encher-nos a sala soalheira. Mesa posta, com os miúdos a ajudarem, panquecas regadas pela deliciosa geleia de maçã. O maple syrup já estava a terminar. Não sendo fácil de encontrar em Portugal, nem tendo viagem para os Estados Unidos no horizonte mais próximo, experimentei a geleia. Os miúdos, sempre desconfiados das novidades preferiram provar a minha primeiro, para logo ficarem rendidos e anunciarem que com esta geleia é que ficam mesmo deliciosas.
Um pequeno almoço simples, mas reconfortante. Depois da semana de correria, dá um prazer imenso saborear receitas tradicionais, com ingredientes puros. Ao nosso ritmo.
3 de outubro de 2014
Cats em Portugal
10 anos depois de ter estreado pela primeira vez, o musical CATS está de regresso a Portugal. Se nunca teve oportunidade de ver este espectáculo aproveite agora, a partir de 8 de Outubro os gatos vão estar no Campo Pequeno.
CATS dá-nos a conhecer a vida de um conjunto de gatos e as suas reacções ao regresso de Grizabella, uma gata que em tempos abandonou o grupo para partir à descoberta do mundo fora da sua "tribo".
Através da música ficamos a conhecer um a um os gatos que formam os Jellicle Cats… Será que eles vão aceitar Grizabella de volta?
CATS, inspirado na obra “Old Possum's Book of Practical Cats”, passou pelas melhores salas de espectáculo do mundo e esteve mais de 20 anos em cena no West End de Londres.
Agora é a vez de Portugal receber os gatos de Andrew Lloyd Webber, pela terceira vez – antes tinham passado por cá em 2004 e 2006.
Sabia que um dos temas principais do musical, “Memory”, já foi gravado por cerca de 150 artistas diferentes, de Barbra Streisand a Barry Manilow?
Para confirmar a razão de tanto êxito não perca a estreia no Campo Pequeno, em Lisboa, onde ficará de 8 a 19 de Outubro.
Informações:
Campo Pequeno - De 8 a 19 de Outubro
3ª a Domingo | 21h30
Sábados e Domingos também às 16h
Sessão especial para escolas e grupos | 9 Outubro às 11h – preço único de 12€ (sem lugares marcados)
M/6
2 de outubro de 2014
Verão... de Outubro
Depois de um Julho de chuva, de um Agosto morno e também com chuva, um Setembro de Outono e de enxurradas, temos agora um Outubro de verdadeiro verão?
Com temperaturas a passar os 30ºC este é tudo menos um Outubro típico. Já agora posso pedir para continuar assim no fim de semana? Já agora para aproveitar a praia, que não aproveitei durante o verão!
1 de outubro de 2014
Manifestação: Dia Nacional na Música
Foto de Sara Otto Coelho/Observador |
Não sou dada a política mas sou uma mulher de causas. Defendo aquilo em que acredito com unhas e dentes!
Primeiro dia de Outubro e os professores de Música do ensino artístico, onde se insere Escola de Música do Conservatório Nacional, ainda não estão colocados. O inicio do ano letivo já aconteceu há duas semanas.
Tenho neste momento dois filhos matriculados nesta escola pública. Por lá já passou também a minha filha mais velha. Os professores que conheço há anos, que iniciaram os meus filhos na aprendizagem de música estão sem emprego. Os meus filhos estão sem aulas.
O Ministro da Educação já reconheceu erros, pediu desculpas. Mas não arranjou solução. Eu quero uma solução. Como cidadã, exijo uma solução.
Por esta razão se manifestaram alunos, pais e professores. Os professores têm direito a trabalhar o ano inteiro e os alunos de ter aulas o ano letivo inteiro.
Neste momento 48 famílias, dos professores ainda não colocados mas com vaga, perderam o salário de Setembro, assim como os proporcionais de subsídios de Natal e férias. Os alunos perderam aulas que não podem ser repostas, pois o ano letivo não se pode prolongar. Terá de terminar na mesma data das escolas que iniciaram o ano letivo a tempo e horas.
O ensino artístico tem concurso próprio. Até aqui tudo bem. Mas porque razão lançar concursos em Setembro? Porque não colocar os professores em Julho, para o ano letivo seguinte? Iriam todos, professores, pais e alunos, de férias muito mais descansados. Uns saberiam ter emprego, outros conheceriam os horários do ano seguinte.
Já reconheceram o erro? Então apresentem uma solução que reponha o salário perdido dos professores e as aulas perdidas dos alunos.
Senhor Ministro, ainda está a tempo de apresentar uma solução.
Foto de Sara Otto Coelho/Observador |
Foto de Sara Otto Coelho/Observador |
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