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10 de fevereiro de 2015

De rastos

Quem não é para comer não é para trabalhar.  Sempre ouvi dizer.
Agora acrescento: Quem não é para respirar não é para trabalhar. Nem para falar.  Nem para ouvir. Nem para nada.

Sem conseguir respirar (convenientemente) a vida fica muito difícil. A voz não me sai. Não oiço o que digo. Não sei se estou a falar baixo ou alto. Presumo que baixo pois ao telefone os interlocutores não me conseguem ouvir. Mas também não consigo falar mais alto. Não sai.

O escritório,  mais uma vez, sem ar condicionado também não ajuda. Ao final do dia estou invariavelmente pior. A sinfonia de tosse em estereo faz-me lembrar a urgência do hospital...

Foi chegar a casa e aterrar debaixo do edredão quente. Tenho a certeza que um dia ou dois assim ficava fina num instante!

2 comentários:

  1. O problema é arranjar esses dias! tirando o edredão, o tempo para a cura é que é capaz de ser difícil! As melhoras!

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  2. Uma colher se sopa de mel com uma colher de café de canela e ir tomando aos poucos durante o dia ;)

    Beijinho

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Digam de vossa justiça!