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1 de julho de 2013

Crise e prioridades

A crise é real e ninguém o pode negar.
Todos têm menos, alguns não têm nada. Também há quem muito tenha e muito se queixe.
Há quem trabalhe em empresas públicas que sofrem re-estruturações. Fazem greve para defender os "direitos" e o futuro dos filhos. Queixam-se da vida e do trabalho.
... e não é que chegamos à praia e descobrimos que compraram umas mamas novas?
A minha conclusão: com crise ou sem ela, há sempre dinheiro para o que achamos prioritário.

3 comentários:

  1. Olha, eu conheço uns desempregados que estão a fazer a mala para irem 15 dias para a Tunísia...eles lá sabem!

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  2. Há de tudo. Eu conheço pessoas que quase obrigaram os seus pais a emigrar e a pagar as dividas que contrairam (porque os pais eram fiadores) mas eles ficaram cá, tiveram mais 1 filho (já tem 3), compraram carrinho novo e ainda dizem que a vida é para se gozar (isto revolta-me como tudo!)

    Mas também conheço um caso que a pessoa em questão fez de tudo, tenta de tudo, já trabalhou a limpar lixo, já trabalhou num depósito de animais mortos, trabalha em tudo o que lhe aparece. É uma pessoa humilde a tentar manter-se a si e à esposa que está em casa com uma gravidez de risco e que não pode nem levantar-se da cama. A vida desmoronou-se-lhes já depois de estar gravida - ficaram ambos sem emprego (o dito que era "estável" e ele até era "efetivo"). Desde então sei que ele aceita tudo e o pior é que os "senhores" patrões que lhe aparecem à frente ou lhe ficam a dever, ou só pagam a meio do mês... Para além de trabalhar imensas horas, esta pessoa ainda arranja tempo de procurar trabalho - mas tudo o que tem conseguido é através daquele tipo de empresas de trabalho e essas só lhe tem arranjado quem se aproveite dele e depois nem lhe pague... tem-lhes valido o apoio de quem é próximo.

    Por isso sim, a crise tem várias facetas. Não podemos ver só aqueles que se queixam sem terem nada mas também aqueles que quase nem se queixam. E que provavelmente, não fosse o estado dela e as necessidades da criança talvez ninguém soubesse daquilo que estão a passar.

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  3. É tudo uma questão de prioridades, simplesmente há quem não as saiba definir.

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Digam de vossa justiça!