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1 de abril de 2013

Dia das Mentiras


Dia das Mentiras

Detesto este dia, um dia dedicado a enganar os amigos, a mentir descaradamente, em que até mesmo a comunicação social tem a coragem de difundir notícias falsas, para depois as desmentir, afirmando: era dia 1 de Abril.

Desde pequena que não gostava de ser gozada neste dia e também não o aproveitava para dizer mentiras.

Tal como é meu costume, gosto de aprofundar as razões por detrás das efemérides. Gosto de compreender como pode ter surgido um costume aos meus olhos tão bizarro.

Vamos então à aula de História.

Em França, durante o reinado de Carlos IX, o Ano Novo era comemorado a 25 de Março, com a chegada da Primavera. Estas festas duravam uma semana e terminavam a 1 de Abril.

Em 1564, o rei adoptou o Calendário Gregoriano e o Ano Novo passou a ser comemorado a 1 de Janeiro. Muitos conservadores resistiram à mudança e continuaram a comemorar o Ano Novo a 1 de Abril. Rapidamente estes conservadores começaram a ser alvo de escárnio e a receber convites para festas que não existiam. Este novo costume espalhou-se em França e duzentos anos depois para Inglaterra e daí para o resto do mundo.

Com isto não passo a gostar mais deste costume, mas ajuda-me compreender a sua origem.

E vocês, o que acham deste dia?

3 comentários:

  1. Para dizer a verdade, habitualmente passo este dia como todos os outros. Com excepção de 1 ano em que resolvi "brincar" com uns colegas d etrabalho, e enviei uma comunicação a dizer que o José Mourinho ia estar na empresa, para dar uma conferência sobre Liderança. Achava eu que estavam todos a perceber que era piada, quando me liga um colega de outra cidade a perguntar se podia trazia alguns amigos. Puxa... e já tinha falado com eles e tudo. Foi a primeira e última vez! Garanto.

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  2. Tambem detesto e queria escrever exactamente sobre o mesmo assunto.

    Uma feliz semana. Beijo**

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  3. Na verdade este dia quando eu e a minha irmã eramos miudas, era bem divertido entre nós duas, pois todos os anos eu tentava arranjar a história mais cabeluda mas passível de ser verdade para a enganar, e ela passava o dia todo de pé atrás á espera da minha mentira. Não vejo nada de mal em brincar com inocência entre familiares, como eu e a minha irmã fazíamos. tradição chegou a durar até durante os primeiros anos que ela viveu em Londres, agora é que já não nos damos a essas brincadeiras, mas não lhe vejo nada de mal.
    http://fashionfauxpas-mintjulep.blogspot.pt

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