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29 de abril de 2013
Taxistas vivem à custa do Sistema Nacional de Saúde
Hoje fiquei a saber que centenas de empresas de taxis vivem à custa do Sistema Nacional de Saúde (SNS). Estão em protesto por o Ministério da Saúde pretender retirar aos taxis o contrato de transporte de doentes não urgentes.
Com todo o respeito que tenho por estes profissionais, fico satisfeita em saber desta alteração. Não me parece bem que o Sistema Nacional de Saúde, pago pelos impostos de todos nós, sirva para sustentar centenas de empresas de taxis. Se estas empresas não são viáveis, terão de fechar, como as de outros sectores de actividade. Gostaria de ver o orçamento do Ministério da Saúde gasto mais em saúde: consultas, cirurgias e tratamentos a doentes e não em transporte em taxis.
Mas é aquela máxima, todos concordam que o estado tem de cortar custos, desde que não seja na sua quinta. E há muitas quintas!
28 de abril de 2013
Festa Primavera Jardim Botânico da Ajuda
Está a decorrer este fim de semana no Jardim Botânico da Ajuda a Festa da Primavera.
Um programa rico para passar um dia em família em contacto com a natureza.
Exposições, workshops, visitas guidas, música, venda de produtos naturais, jardinagem.
O bilhete custa 2€ a partir dos 5 anos e incluí toda a programação.
23 de abril de 2013
Salvar um pardal
Ontem foi um dia muito giro que acabou de forma inesperada.
Depois da escola, os miúdos estavam a brincar no jardim. O do meio aparece esbaforido, a falar muito depressa, precisava da máquina fotográfica para fotografar um passarinho que tinha caido do ninho. Lá fui eu com a máquina fotográfica.
Encontrei um pardalito muito assustado, perseguido por 4 miúdos que o queriam salvar, mas que o iam fotografando com o o IPad de um e a nossa máquina fotográfica.
Tive de intervir, pegar no assustado passaroco e arranjar uma solução. Pensei num vizinho que tem gaiolas com alpista para o alimentar, mas os miúdos mostraram-me o ninho. Um ninho baixo, demasiado baixo, junto a umas escadas. Consegui voltar a pôr o pardal no seu ninho. Espero que a sua vida volte ao normal.
Mas foi muito giro ver quatro rapazinhos muitos preocupados em salvar um passarinho!
Hoje foram para a escola muito empolgados a contar a história do passarinho ajudaram a salvar. Só desejo que este inocência bondosa e generosa se mantenha nas suas vidas!
Depois da escola, os miúdos estavam a brincar no jardim. O do meio aparece esbaforido, a falar muito depressa, precisava da máquina fotográfica para fotografar um passarinho que tinha caido do ninho. Lá fui eu com a máquina fotográfica.
Encontrei um pardalito muito assustado, perseguido por 4 miúdos que o queriam salvar, mas que o iam fotografando com o o IPad de um e a nossa máquina fotográfica.
Tive de intervir, pegar no assustado passaroco e arranjar uma solução. Pensei num vizinho que tem gaiolas com alpista para o alimentar, mas os miúdos mostraram-me o ninho. Um ninho baixo, demasiado baixo, junto a umas escadas. Consegui voltar a pôr o pardal no seu ninho. Espero que a sua vida volte ao normal.
Mas foi muito giro ver quatro rapazinhos muitos preocupados em salvar um passarinho!
Hoje foram para a escola muito empolgados a contar a história do passarinho ajudaram a salvar. Só desejo que este inocência bondosa e generosa se mantenha nas suas vidas!
22 de abril de 2013
I'm back
Ou estou de volta, na língua de Camões.
Tenho andado tão desaparecida que é uma vergonha!
Estou viva e saudável e prometo voltar a postar as minhas opiniões e devaneios.
Beijos!
Em breve: mais episódios de vida de uma mulher de 40.
Tenho andado tão desaparecida que é uma vergonha!
Estou viva e saudável e prometo voltar a postar as minhas opiniões e devaneios.
Beijos!
Em breve: mais episódios de vida de uma mulher de 40.
2 de abril de 2013
A nossa Família, Miguel Esteves Cardoso
Miguel Esteves Cardoso e Maria João Pinheiro, 2013 |
"Se não fosse o NHS — o sistema de saúde do Reino Unido, onde nasceram, muito prematuramente, as minhas filhas — elas não teriam sobrevivido. Elas devem a vida ao NHS. E eu devo-lhe o amor e a alegria de conhecer a Sara e a Tristana, para não falar no meu neto, António, igualmente devedor, mais as netas e netos que aí vêm. Se não fosse o SNS (Serviço Nacional de Saúde) eu teria morrido em 2005, com uma hepatite alcoólica causada unicamente por culpa minha. Seria também coxo, quando me deram uma prótese para anca. E, sobretudo, teria morrido, se o SNS não me tivesse dado o antibiótico caríssimo (Linozelid) que me salvou do MRSA assassino que me infectou durante a operação.
Se não fosse o SNS, a Maria João, o meu amor, estaria morta.
Se não fossem o IPO e o Hospital de Santa Maria, pagos pelo SNS, ela não estaria viva, por duas vezes.
Sem a NHS e o SNS, eu seria um morto, sem mulher, filhas ou netos. Estaríamos todos mortos ou condenados à inexistência.
Não é difícil chegar à conclusão, atingida desde os meus dezanove anos, de que as melhores ideias de todas são a social democracia e o Estado-providência: não tanto no sentido ideológico como na prática.
A nossa família e as nossas famílias só existem e podem existir se não tiverem morrido. Damos graças aos serviços nacionais de saúde — a esse empenho ideológico e caríssimo — que nos tratam como se fizéssemos parte deles.
Devemos as nossas vidas a decisões políticas tomadas por outros."
Miguel Esteves Cardoso, in Jornal Público 23/03/2013
1 de abril de 2013
Dia das Mentiras
Dia das Mentiras
Detesto este dia, um dia dedicado a enganar os amigos, a mentir descaradamente, em que até mesmo a comunicação social tem a coragem de difundir notícias falsas, para depois as desmentir, afirmando: era dia 1 de Abril.
Desde pequena que não gostava de ser gozada neste dia e também não o aproveitava para dizer mentiras.
Tal como é meu costume, gosto de aprofundar as razões por detrás das efemérides. Gosto de compreender como pode ter surgido um costume aos meus olhos tão bizarro.
Vamos então à aula de História.
Em França, durante o reinado de Carlos IX, o Ano Novo era comemorado a 25 de Março, com a chegada da Primavera. Estas festas duravam uma semana e terminavam a 1 de Abril.
Em 1564, o rei adoptou o Calendário Gregoriano e o Ano Novo passou a ser comemorado a 1 de Janeiro. Muitos conservadores resistiram à mudança e continuaram a comemorar o Ano Novo a 1 de Abril. Rapidamente estes conservadores começaram a ser alvo de escárnio e a receber convites para festas que não existiam. Este novo costume espalhou-se em França e duzentos anos depois para Inglaterra e daí para o resto do mundo.
Com isto não passo a gostar mais deste costume, mas ajuda-me compreender a sua origem.
E vocês, o que acham deste dia?