Páginas

28 de novembro de 2012

Sonhos e pesadelos

Esta manhã acordei com dois filhos na cama. E um boneco de dormir, sinal de que tinha por lá passado o terceiro.
Parece que esta maltinha foi hoje toda assolada por sonhos maus. A mais velha contou-me que sonhou que tinha muitos trabalhos de casa mas não os podia fazer porque tinha deixado os livros de matemática no trabalho do pai, os de língua portuguesa no trabalho da mãe, e os de estudo do meio, noutro sítio de que já não me recordo.
Acho tão giro como funciona a cabeça humana, como sonhamos com o que nos acontece de dia, depois de mexido e bem misturado dá uns sonhos muito estranhos.
Facto: ontem o pai levou os três miúdos à escola. Pouco depois de ter saído ligou-me a pedir que espreite para o passeio para ver se tinha deixado a mochila da mais velha, junto ao sítio onde tinha estacionado o carro, pois quando chegou à escola da mochila nem sinal.
Como não dava para ver da janela, tive de me agasalhar e descer. Lá estava a mochila de rodas cor de rosa, bem estacionada no meio do passeio! Os condutores na fila de trânsito fitavam admirados a mochila solitária no passeio. Liguei a avisar que a tinha encontrado. Lá voltou o pai para recolher a mochila, depois de deixar a miúda na escola SEM material. Deve ter apanhado um susto de morte e ter ficado cheia de medo de lhe ralharem por não ter material, se bem a conheço.
Este susto, mais o medo de lhe ralharem, mais a preocupação com os trabalhos de casa resultou num pesadelo: não poder fazer os trabalhos de casa por ter deixado os livros no trabalho dos pais, os grandes culpados do sucedido, mesmo no sonho!

2 comentários:

  1. Coitada!!! Mas é bem verdade, o meu puto também sonha com as coisas que se passam no dia a dia, andou aí a bater mal com a história do dia do pijama e com as crianças que não têm familia com quem viver, a sonhar sempre que lhe acontecia o mesmo...
    http://fashionfauxpas-mintjulep.blogspot.com

    ResponderEliminar
  2. Coitadinha!
    É assim que vamos aprendendo a ser mais responsáveis.

    ResponderEliminar

Digam de vossa justiça!