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28 de junho de 2013

Morreu Bert Stern aos 83 anos: o mais famoso fotógrafo de Marilyn Monroe

Bert Stern
 Bert Stern morreu esta 3ª feira na sua casa em Manhattan. O fotógrafo que captou as derradeiras imagens de Marilyn Monroe deixa-nos um legado inestimável.

Da moda à publicidade foi o responsável por uma famosa campanha da vodka Smirnoff, para a qual fotografou no Egito um copo com uma pirâmide ao fundo.

As imagens que captou de Marilyn Monroe são de uma estrema sensualidade e beleza.

Marilyn Monroe

Marilyn Monroe

Marilyn Monroe

Marilyn Monroe

Marilyn Monroe

Marilyn Monroe

O doce sabor do anonimato

Gosto do anonimato por detrás deste blog.
Gosto de escrever o que me dá na real gana, sem pensar que alguém vai saiber o que escrevi. É bom saber que mesmo que leiam o blog, os meus vizinhos não sabem que eu o escrevo, nem os colegas de trabalho. Não que escreva algum coisa que me envergonhe. Se me apetecer, amanhã posso postar uma fotografia minha e assinar com o nome completo. Tenho essa liberdade. Não o faço porque não quero. Até um dia...
Não sou politicamente correcta, não ponho panos quentes, escrevo o que penso. Mas é bom saber que (quase) ninguém conhece a minha identidade.
Doce sabor do anonimato!


27 de junho de 2013

Dia de Greve

Não faço greve, muito menos greves gerais. Cada um tem a convicção que tem e eu não acredito na greve enquanto forma de negociação. Ah! A greve, não é forma de negociação, é de luta! Pois a luta / guerra é normalmente ganha pelo mais forte. E como se diz na gíria, quem se... lixa é o mexilhão!

No novo quadro de potenciais despedimentos na função pública, vamos ver se vão continuar a fazer tantas greves. É que no sector privado não vejo greves... Só aqueles que têm a certeza, a segurança que NUNCA serão despedidos fazem greve.

Se me revoltam as decisões dos nossos governantes, se me indigna a forma criminosa como têm gasto o nosso dinheiro? A resposta é SIM! Mas acho que em vez de greves, devíamos julgar e condenar os responsáveis pelo estado em que deixaram as nossas vida! Mas esta é apenas a minha opinião, e cada um tem direito à sua!

26 de junho de 2013

Viva o calor


Vou falar do tempo pois apetece-me.
Adoro este calor!
Começo logo a ouvir comentários do tipo, "está calor demais! Assim também não é preciso".
Para mim pode ser, deve ser e adoro que seja.
Quais amenos 20 graus, eu gosto mesmo é a partir dos 30ºC! Assim fica bom! O meu corpo gosta de calor, fica feliz com o calor e adoro vestir o meu conjunto favorito de duas peças: vestido mais sandálias! Se pudesse andava assim o ano inteiro.
Claro que preferia estar numa praia, numa piscina, mas prefiro trabalhar com calor. E se é quente o sítio onde trabalho!
Compenso com a ingestão de líquidos. Bebo litros de água! Adoro água. É a minha bebida de eleição. Refresca-me, não faz sede e não deixa gosto na boca. No escritório passo o dia a encher uma garrafa na máquina da água fresca. São vários litros que bebo. Sinto-me logo fresca e desperta.
Digam o que disserem, o verão é a minha estação do ano favorita, seja para ter férias ou para trabalhar!


25 de junho de 2013

Por aqui e por ali #1

8h30 da manhã. O metro está cheio. Fico espantada com a quantidade de pessoas que estão com os óculos escuros postos. Estou a falar do metro subterrâneo, aquela carruagem escura que anda debaixo da terra... Por mim cada um faça como achar melhor. Mas cá para mim, as pessoas são estranhas...

18 de junho de 2013

Não sou feita para desistir

Esta talvez seja a frase que melhor me define.
A vida tem-me pregado muitas partidas. Como se forças superiores me quisessem colocar à prova. Tenho passado muitas dificuldades a vários níveis. Uma infância e adolescência difíceis, que não me levaram para a droga ou alcoolismo mas antes que fizeram agarrar aos estudos com uma enorme vontade de chegar a ser alguém na vida. Consegui ser esse alguém. Ter muito sucesso e reconhecimento na vida profissional. Constituir família.
Não fosse eu ficar demasiado arrogante com o que tinha atingido, a vida decidiu colocar-me à prova novamente. O desemprego duplo, meu e do meu marido, que chega quase ao mesmo tempo, precisamente durante a licença de maternidade do nosso terceiro filho.
Neste momento sentimos que nos tiram o chão debaixo dos pés. Se ao terceiro filho já temos o receio e nos questionamos em como vamos conseguir educar, sustentar 3 crianças, tendo os dois emprego, ao ficarmos os dois desempregados, posso dizer que dá medo. Muito medo.
Ainda assim não desistimos. Procurámos emprego que não encontrámos. Criámos o nosso próprio posto de trabalho. Com a crise que se seguiu tornou-se num descalabro financeiro. Terminamos o processo ainda com mais dívidas.
Vivemos muitos dias de aflição. Eu tive muito medo de perder a casa. De ficar com os meus 3 filhos na rua.
De um dia para o outro tivemos de os tirar do colégio onde sempre estiveram. Sem qualquer preparação. Literalmente de um dia para o outro. Sofri muito por eles. No fim eles adaptaram-se muito bem. Estão felizes nas suas novas escolas públicas. Mostraram que também são fortes, que se adaptam às dificuldades da vida. Que herdaram os nossos genes, ou que lhes soubemos passar os nossos valores. São uns lutadores e uns vencedores. E eu fico muito feliz com isso.
Tive um revés que mudou tudo e que contei aqui. No dia antes do Natal ofereceram-me um emprego, numa empresa de vão de escada é certo, em que até tinha medo que não me chegassem  a pagar o ordenado, para no último dia do ano me enviarem um e-mail a dar o dito por não dito, numa esquiva mentirosa que me insultou. Preferia muito mais que me tivessem dito: mudámos de ideias. Tão simples quanto isso.
Passei o Ano Novo com um balde de água fria em cima. Isso deu-me ainda mais vontade de dar a volta. De fazer algo diferente.
A pesquisa de emprego não estava a resultar. Eu tinha de procurar algo diferente. Fui ao fundo do baú procurar outras competências que nunca tinha usado a nível profissional. Encontrei o que nunca esperei. Comecei a cozinhar e a fazer bolos para fora. Descobri que mesmo em alturas de crise, a comida é o que ninguém pode dispensar. Mesmo em alturas de quebra de consumo, todos têm de comer todos os dias e várias vezes ao dia. E mesmo em alturas de crise há quem ainda tenha emprego e ganhe dinheiro. E são estas pessoas que têm emprego e dinheiro que não têm tempo. Não têm tempo para as coisas básicas da vida como cozinhar ou fazer um bolo. São estas pessoas que têm de dedicar as 24 horas do seu dia a manter o seu emprego. E descobri serem estas as pessoas dispostas a pagar a alguém que tem tempo, vontade, dedicação e bom gosto para fazer um prato delicioso para uma festa de família, ou um bolo para uma ocasião especial.
Desde Janeiro que me tenho dedicado a esta nova arte. Recebi muito em troca: quer o pagamento pelo meu trabalho, quer muito reconhecimento pelo que faço. Recebi muitos parabéns, muitas pessoas me disseram que o que fazia era delicioso.
Foi um novo alento na minha vida. Uma nova energia em mim. Fui novamente reconhecida pelo meu trabalho, ainda que num trabalho diferente. Voltei a ganhar dinheiro, ainda que não o suficiente para pagar uma renda.
Por isso, posso dizer a todos os desempregados: não desistam! Procurem algo diferente. Todos servimos para alguma coisa, ou para muitas coisas. Procurem algo diferente e alguma coisa há-de surgir. As peças irão encaixar-se, como para mim.
Depois de começar a ter sucesso numa nova arte, a vida deu-me um grande presente. Ofereceu-me novamente uma enorme dádiva. Deu-me a oportunidade de voltar a trabalhar! Um novo emprego na minha área! Numa altura como esta, o que mais podia desejar?
Estou mil vezes grata à VIDA por mais esta oportunidade.
Prometo aproveitá-la com unhas e dentes!
São nestes momentos que sinto que algo superior me pôs à prova. Deu-me uma dificuldade enorme, para ver como reagia. Outros no meu lugar desistiram, caíram, suicidaram-se. Eu lutei, com todas as minhas forças! Tentei poupar os meus filhos às dificuldades, na medida do possível. Sabiam que não tínhamos dinheiro mas nada lhes faltou. Nem comida nem diversão. Passeios, brincadeiras, estarmos juntos não tem preço. Continuaram a divertir-se. Fizeram novos e fantásticos amigos nas escolas novas. São crianças felizes.
Eu, mais uma vez provei à vida que Não sou feita para desistir!

17 de junho de 2013

Democratização da escrita: Cartas e livros vs blogues

Na sequência a comentários no post anterior, a minha resposta tornou-se mais um post que um comentário e por isso aqui vem em formato de post.

Claro que sei que as gerações anteriores escreviam cartas e livros. Mas quantos escreviam livros? E as cartas eram usadas para que fins? Cartas de condolências? Postais de férias? cartas um pouco mais extensas a partilhar detalhes da vida a familiares que estavam geograficamente mais distantes?
São raros os casos, tirando alguns escritores que ficaram na história, que escreviam cartas com os seus pensamentos, pontos de vista sobre o mundo que os rodeava.
Agora existe uma espécie de democratização da escrita, para o bem e para o mal, claro está. Toda a gente pode escrever e partilhar com o mundo. Temos muitos bons textos na Internet, mas muitos maus escritores. Temos de separar o trigo do joio, tanto em qualidade de escrita como de conteúdo. Eu, pela minha parte, apesar de gostar muitos de textos bens escritos, em bom português, escolho quem sigo pelo conteúdo. Pela qualidade do que escreve, em detrimento da correcção da forma. Algumas dessas pessoas que sigo por aqui, admiro pela forma como pensam e pela qualidade do conteúdo que produzem. Possivelmente algumas não são muito letradas, não escrevem com uma gramática muito correcta e nunca teriam a oportunidade de ter um livro publicado. Se não existisse a Internet, não teríamos a oportunidade de conhecer os seus pontos de vista. Neste sentido, considero a Internet uma verdadeira democratização da escrita e da partilha.

16 de junho de 2013

Faxina

Hoje, cá por casa foi dia de faxina, limpezas, arrumações.
Sendo domingo não é de estranhar, nem digno de nota.
O que foi digno de nota, foi conseguir reunir toda a família em volta desta tarefa. Mãe, pai e miúdos. Eles são pequenos e sempre estiveram habituados a que nós fizéssemos tudo. Mas estão a crescer, cada dia um pouco mais velhos. Cada dia mais preparados para começar a ajudar.
Os dois mais novos são os reis do aspirador. Já aprenderam a tirar tudo do chão e a aspirar a casa. Fazem-no como muito orgulho e cuidado. Adoram manejar o aspirador, aquele veículo com rodas e motor qual tanque de guerra!
A mais velha tem menos vontade mas lá consegui pô-la a estender uma máquina de roupa. Deu algum trabalho a ensinar e fiquei eu com as peças maiores. Ainda assim, saiu-se muito bem a encher um estendal portátil na varanda.
O melhor foi que todos estiveram atarefados ao mesmo tempo, nos quartos, na sala e na cozinha. No fim tudo ficou fantástico, o trabalho dividido, feito em família, os laços estreitados e sem ficar apenas uma de rastos.
Acho que vamos adotar mais vezes este programa em família!

9 de junho de 2013

A Liberdade na Internet e o Novo Paradigma de Partilha de Conhecimento.

Quando li esta notícia, percebi que não estou sozinha.
Rick Falkvinge, fundador do primeiro partido pirata do mundo, na Suécia, defende que “A criatividade é hoje mais lucrativa que nunca. Os artistas não têm nenhum problema com a liberdade na rede, quem tem problemas são os distribuidores”.
Eu gostava de ver maior liberdade de partilha na Internet. Gosto de tornar pública muita coisa, como se pode ver neste blog mas também nas minhas contribuições para a Wikipedia e WikiMedia. Gostava de deixar algo às gerações futuras e não tenho problema em oferecer fotografias que tiro a toda a comunidade, colocando-as na WikiMedia. Já tenho algumas. Também ajudo a desenvolver conteúdos para a Wikipedia pois considero importante a construção de uma biblioteca pública, de acesso livre a toda a comunidade. Independentemente do dinheiro que se possa ganhar ou não com conteúdos, os que estiverem na Wikipedia irão possivelmente continuar a existir ao longo do tempo. Considero isso um contributo para o Conhecimento da Humanidade. Uma das características que diferencia o Homem dos animais, é a partilha de conhecimento escrito, gravado em texto ou imagem, fixa ou animada. O que escrevemos, o que pensamos hoje, poderá ser consultado pelos nossos netos e bisnetos daqui a imensos anos. Dá que pensar.
Imagino os meus filhos, daqui a uns anos, quando eu já não andar por cá, poderem ler o que penso e sinto hoje. Para mim isto é uma herança incomparável a qualquer outra.
Podemos conhecer os feitos dos nossos avós. Datas de casamento e óbito. Dificilmente conhecemos o que pensavam. Com a nossa geração tudo será diferente. De certa forma tenho um certo prazer em fazer parte dessa mudança. É bom saber que faço parte de uma geração pioneira em deixar um legado de conhecimento, de sentimentos na primeira pessoa para as gerações seguintes.
E vocês, o que pensam sobre isto?

7 de junho de 2013

Choro

Há uns tempos escrevi sobre o choro terapêutico. Hoje estou assim. Choro por tudo. Depois de receber uma má notícia por que não esperava, fiquei muito nervosa. Dá-me para chorar. Acho que é a forma que o corpo encontra para deitar fora a tensão, como um apito de panela de pressão. Vou chorando e aos poucos sentindo-me mais aliviada.
Amanhã será um dia melhor. Espero.

4 de junho de 2013

O Verão mais frio dos últimos 200 anos?

Será este o verão mais frio dos últimos 200 anos?

Os meteorologistas franceses dizem que sim. Eu digo que conseguiram o seu objectivo. Até há pouco tempo na Europa ninguém falava do canal francês Meteo. Hoje, todos o conhecem.

Confio muito nos meteorologistas portuguesas do antigo Instituto de Meteorologia que agora, só para nos confundir, passou a IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera. As previsões de curto prazo, até 3 dias são muito precisas. As mais longas. até 10 dias têm um bom grau de certeza. podem prever chuva para a próxima 4ª feira, e ir ajustando as previsões ao longo do tempo, para se registar a chuva, digamos na 5ª feira. Consulto este site quase todos os dias, planeio actividades de fim de semana com base nesta informação.

Agora cancelar férias, mudar férias para Outubro apenas por que um canal francês resolveu fazer previsões catastróficas, não!

Todos os anos temos uns cavaleiros do apocalipse a prever catástrofes. Em 2012 era porque o calendário Maia acabava e por isso previam o fim do mundo. Ainda em 2012 o Sol estava num pico de actividade magnética e previam demasiado calor, vulcões em erupção e... o fim do mundo. Agora em 2013 é porque o Sol está num mínimo de actividade, prevêem um verão gelado.

Em 40 anos de vida tenho recordações de verões quentes em que não se conseguia dormir com o calor, de verões frios em que vestia casacos de malha à noite, de invernos secos e sem chuva, como em 2012, de invernos demasiados chuvosos como o de 2001 em que caiu a ponte de Entre-Os-Rios. Enfim, uma diversidade climatérica imensa. O mundo não acabou aí e não acredito que vá acabar agora.
Claro que o mundo dos Maias acabou, mas com a conquista espanhola e as epidemias de varíola que com ela chegaram.

O mundo acaba para quem nos deixa mas continua para quem resiste.
Cá por mim pretendo continuar a viver a vida intensamente, em família e com amigos como se não houvesse amanhã. Com a certeza que terei ainda muitos amanhãs para viver, ver os meus filhos crescerem, dar muitas gargalhadas e também chorar sempre que seja preciso, ou quando isso me alivie.

Quanto ao guarda roupa, mantenho à mão todo o tipo de roupa ao longo do ano. Um casaco quente, uma gabardina, t-shirts e tops frescos, camisolas quentes, fatos de banho e toalhas de praia. Se hoje está calor mando os meus filhos de t-shirt para a escola. Se no fim de semana estiver a chover, eles irão estar bem aconchegados com roupas quentes.

A vida é para ser vivida intensamente e não me deixo assustar por previsões de catástrofes. E vocês, até que ponto alteram a vossa vida face as estas notícias?